Alimentação
22 dicas para solucionar de vez suas dificuldades com a alimentação em 2022
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Na lista de desejos de Ano-Novo, há sempre alguém que quer emagrecer, outros que querem melhorar hábitos e há quem deseja solucionar dificuldades devido a intolerâncias e alergias alimentares, restrições ou compulsões.
Porém, não é incomum que os problemas venham se arrastando ano após ano. Neste artigo, vou te dar 22 para solucionar de vez suas dificuldades com a alimentação em 2022.
São dicas diferentes daquelas que você já deve ter lido antes. O intuito aqui é aprofundar e criar uma base para você poder encontrar o problema na raiz, para assim solucionar de vez e, assim, possa iniciar seu 2022 com uma nova visão alimentar.
Te convido a pegar um papel e uma caneta e realizar esse exercício:
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Só é possível buscar soluções assertivas quando sabemos sobre a existência de um problema. Faça uma relação com tudo aquilo que está te incomodando na sua relação com a alimentação. Seja sincera e liste tudo o que vier em mente. Não se assuste se a lista ficar grande, isso não significa que você terá de encontrar uma solução para cada item. Os problemas estão geralmente interligados, portanto, uma única solução pode impactar em vários problemas ao mesmo tempo.
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Responda francamente: você vive para comer ou come para viver? A comida te comanda ou é comandada por você? Você se sente refém dos seus desejos ou das suas restrições alimentares, no caso de intolerâncias e alergias?
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Coloque no papel tudo o que você gostaria de vivenciar em relação à alimentação em 2022 . Tenha seus objetivos bem definidos. O que você busca em relação a seus hábitos, ao seu corpo, a sua saúde, a tudo que envolve comida? Qual seria o cenário ideal, dentro de uma visão realista?
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A origem de um problema pode ser bem mais profunda do que você imagina . Recebemos informações dos nossos ancestrais através do nosso próprio DNA. Por isso, pesquise como seus pais e avós (e se possível, até gerações mais antigas) se relacionavam com a alimentação, onde viviam, o que comiam, qual era o biotipo de corpo de cada um e a relação deles com a comida.
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A gestação é um período de extrema importância na formação de um indivíduo. Através do cordão umbilical, recebemos não só os nutrientes, mas também todas emoções vividas pela mãe e são transmitidas através das descargas hormonais. Portanto, pesquise sobre a sua própria gestação: como estava a vida da sua mãe quando ela estava te gerando, como ela se sentia? Sua mãe teve desejos durante sua gestação? Como era a alimentação dela, nesse período? Você foi amamentada no peito ou tomou fórmula? Como foi a sua introdução alimentar, com quantos meses?
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Resgate memórias da sua infância: quem fazia sua comida nessa fase? O que você mais gostava de comer? E na escola, o que você comia? Tinha algo que você não gostava?
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Ligue os pontos: após coletar os dados das dicas 4, 5 e 6, verifique quais são os aspectos parecidos e os opostos. Há padrões, quais? Qual você está repetindo? Pergunte-se: o padrão que estou seguindo é seu ou dos seus ancestrais? Qual era o contexto da época para que seus ancestrais assumissem esse padrão?
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Observe o que você sente! Muitas vezes ficamos presos no intelecto e no racional e nos esquecemos de perceber como estamos nos sentindo de verdade. Esse reconhecimento pode te ajudar a tomar melhores decisões e deixar de usar a comida como compensação, por exemplo.
Segunda etapa: siga para a ação
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Observe e conheça seu corpo: perceba a cor da sua urina, a consistência das suas fezes, a frequência que você vai ao banheiro e a sensação que você tem após comer (se a barriga fica distendida, se tem gases, se tem azia, etc). Nosso corpo dá sinais a todo momento e ter esse conhecimento poderá te ajudar a entender se algo precisa ser olhado.
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Liberte-se dos radicalismos, um hábito benéfico realizado constantemente pode ajudar mais no seu processo do que fazer várias ações por um curto período, porque não consegue sustentar aquela realidade. Dê um passo de cada vez, percebendo como você se sente e o que dá conta de fazer. Com essa consciência, ao identificar que não dá conta de algo é possível então trabalhar essa questão para mudar sua realidade.
Terceira etapa: equilibre os 4 elementos!
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Se alimente do elemento água! Comece pelo básico: beba mais líquidos (água, chás de ervas, água aromatizada), suas células precisam de hidratação para movimentar todo o seu corpo. Comprometa-se com essa ação percebendo que da mesma forma que um carro não anda sem gasolina, você não funciona sem água. Tenha uma garrafa de pelo menos um litro e meio ao seu lado e comece com uma ao dia. Aumente gradativamente.
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Se alimente do elemento fogo: tome sol sempre que possível, na quantidade que for possível na sua realidade, mesmo que seja durante 10 minutos durante seu horário de almoço. Além de todos os benefícios físicos que o sol gera no organismo, há também uma energia de vida transmitida pelos raios solares. Isso também é combustível, e sem ele, poderá faltar vitalidade e força de realização!
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Se alimente do elemento ar: respire! Quando foi a última vez que você respirou fundo e oxigenou com vontade suas células? Perceba se você vive apenas efetuando respirações curtas, sem profundidade. Sempre que se lembrar no decorrer do dia, faça respirações profundas e relaxe.
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Se alimente do elemento terra: usufrua dos alimentos de verdade que têm origem na terra e, além disso, aterre! Esteja no presente, coloque os dois pés no chão na hora de comer, se libere das distrações, trabalhe todos os seus sentidos ao degustar um prato.
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Não é só o que você come, mas também como você prepara o que come. Alimentos cozidos são mais fáceis de digerir, enquanto alimentos crus, fritos ou assados requerem maior trabalho na digestão. Por isso, adéque a forma de preparo conforme a necessidade do seu corpo. Quando estiver passando por períodos de forte estresse ou de dificuldades digestivas, ajude seu corpo fornecendo alimentos cozidos e quentinhos (sopas, caldos, purês) para facilitar o processo.
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Retire os excessos nos detalhes: procure não adoçar bebidas, não colocar mais azeite do que o mínimo necessário, não pesar a mão nos temperos e no sal.
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Revise sua despensa: o que você tem em casa corresponde com a lista de objetivos que você escreveu lá no começo? Tudo bem ter algum item de consumo esporádico, mas não faça estoque e não se exponha a essa tentação em casa onde você estará mais vulnerável.
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Viabilize sua alimentação conforme o seu estilo de vida: cabe na sua rotina fazer o pré-preparo dos itens que você compra no hortifrúti? Você consegue em um dia da semana cozinhar refeições e deixar congelado para usar no decorrer da semana? Se não for possível, qual a medida que está ao seu alcance? Comprar marmitas congeladas, pagar para um amigo fazer, pedir ajuda de familiares? Sempre há uma saída, verifique qual a melhor dentro da sua realidade.
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O julgamento, a culpa ou a recriminação não vai te levar a lugar nenhum, se acolha e se observe! Se houver resistência, pergunte-se: qual parte sua não quer melhorar? Qual o benefício em continuar da mesma forma que você está hoje?
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Busque auxílio de um médico e de um nutricionista , faça check-ups para saber qual é a sua situação atual. Uma deficiência nutricional pode impactar fortemente no seu dia a dia, na sua motivação, entre outros.
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O fortalecimento emocional é um pilar essencial para transformar sua relação com a alimentação , se entregue ao seu processo cuidando também do seu emocional! Um acompanhamento terapêutico poderá te auxiliar a passar por tudo isso com mais suporte e leveza. Se você quiser, posso te ajudar!
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Independentemente do que já tenha acontecido, continue! Um problema é um sinalizador que nos ajuda a identificar o que precisa ser melhorado. São oportunidades de crescimento. O problema nunca é apenas em uma área, ele interfere nas demais. Quando você cuida de você através da alimentação, essa atitude vai impactar na sua vida como um todo. Portanto, persista!